GRUPO DE ESTUDOS - CARTAS A GUINÉ-BISSAU




Mais um momento de debate do grupo práxis- PET conexões de saberes. As conversas foram realizadas toda segunda-feira, com o objetivo de compartilhar e melhorar os conhecimentos do grupo referente ao livro Cartas a Guiné-Bissau de Paulo Freire.


Nas tardes de segunda-feira, do dia 16 de junho até o dia 12 de julho, tivemos a oportunidade de discutir sobre as cartas de Paulo Freire ao país de Guiné-Bissau, logo no primeiro encontro dialogamos sobre a parte inicial do texto, com a interação do grupo referente a qual o objetivo destas cartas e porque foram escritas. Posteriormente no dia 21 e 28 do mesmo mês seguiu-se tal linha de reflexão, conversando sobre o livro e agregando conhecimentos ao grupo através do diálogo. Com toda certeza foram conversas enriquecedoras, não somente com os estudos de tais conceitos históricos, mas também com os questionamentos críticos de cada integrante ali presente que construíram a reflexão do grupo.

Vale, com toda certeza, destacar a conversa sobre cartas pedagógicas com uma convidada muito especial, a professora Micheli Silveira de Souza, mestranda do programa de Pós-Graduação profissional em educação (PPGPE) da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Erechim, na linha de pesquisa de educação não-formal: Práticas Político-sociais. Nosso diálogo se constituiu em uma conversa muito produtiva sobre o assunto, onde pudemos perceber que tais cartas possuem como sentido nos orientar, as mesmas são narrativas muito importantes, nos ajudou muito também na reflexão destes escritos Freireanos em estudo. A professora Micheli, trouxe uma contribuição muito enriquecedora para nosso grupo, ela além de conversar sobre o assunto escreveu uma carta pedagógica para o grupo PET-práxis. Ou seja, estes manuscritos são, além de ferramentas de comunicação, um convite à ética e à participação política na pedagogia. A discussão sobre esse tema, foi uma contribuição que pode fornecer uma compreensão sobre tal assunto. Pois como dizia Paulo Freire: “ O caminho se faz caminhando”.

E para finalizar no dia 12 de junho, com uma conclusão que nos fez aumentar ainda mais a vontade de ler tal livro por completo. Com conversas, questionamentos e a participação de cada indivíduo, foi trazido para o grupo um questionamento “por que ler tal obra?”, talvez uma pergunta sem resposta, mas posso, com toda certeza dizer que o livro nos faz querer aprender cada vez mais, nos  faz pensar em como Freire, em uma experiência em processo, aplicou os seus estudos.

Foram dias de diálogos que seguiram-se, com a ansiedade de que o próximo encontro fosse realizado para podermos agregar mais conhecimento às leituras realizadas e compartilhar as diferentes opiniões em grupo. A equipe, em seu amplo discernimento, conseguiu trazer cada vez mais informações construtivas para compreender por meio da razão e/ou da experiência vivida novas verdades e compartilhar entendimentos de cada um e cada uma. Pois como nosso autor em estudo disse: “Façamos hoje o melhor com o mínimo de que dispomos. Só assim nos será possível fazer amanhã o que hoje não pode ser feito.” (FREIRE, 1977, p.128).








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