Síntese do texto discutido nos dias 09 e 16 de julho: Alfabetização e Conscientização de Paulo Freire
FREIRE, P.
Conscientização: teoria e prática da libertação – uma
introdução ao pensamento de Paulo Freire. 3. ed. 2. reimp. São
Paulo: Centauro, 2008, p. 29-57 [Alfabetização e Conscientização,
Processo Metodológico].
O objeto de estudo
principal nesta obra é a conscientização do indivíduo, em que ele
se torna sujeito. Segundo Paulo Freire, conscientização visa
“ultrapassar a esfera espontânea da apreensão da realidade, para
chegarmos a uma esfera crítica na qual a realidade se dá como
objeto cognoscível e na qual o homem assume uma posição
epistemológica” (p. 30). O sujeito consegue obter a
conscientização, desenvolvendo a consciência crítica, pois
“quanto mais refletirem de maneira crítica sobre sua existência,
e mais atuarem sobre ela, serão mais homens” (p. 38).
Todo ser humano
produz cultura, nas palavras do próprio autor “ a leitura do mundo
é precedida pela leitura da palavra”. Deste modo, a partir da
problematização das experiências/do conhecimento da trajetória de
cada um, tomando-se distanciamento da realidade e adquirindo um
conhecimento abstrato, é gerada a descodificação. É um movimento
de construção da realidade e um movimento intelectual, na medida em
que é utilizado para ser aplicado na realidade novamente. De acordo
com Freire, “conhecer é atuar sobre a realidade conhecida” (p.
49).
Para Paulo Freire, a
educação é o ponto de partida para o homem tornar-se sujeito. Ele
destaca que a importância de se conscientizar é o essencial para um
desenvolvimento intelectual, econômico, entre outros. A importância
com a descodificação, a reflexão, o pensamento crítico, ou seja,
a conscientização, interfere no modo de pensar e agir de cada
indivíduo conscientizado, um dos modos de transformar o mundo.
Adriele Sielski e Joviana da Rosa
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